quinta-feira, 4 de agosto de 2011



De acordo com um ser humano comum, a vida é apenas um momento que vamos passar no planeta para chegar à algum outro lugar que ninguém sabe se existe.



Mas dizem que sabe.



Ninguém sabe o que fazer, pois não tem certeza do que é. Desta forma, nosso planeta é extremamente destruído, porque como ninguém sabe o que é a vida e o que vai ter depois dela, fazem o que vem na mente, sem pensar em porra nenhuma.



Mas como dizia Antoine Lavoisier, nada se cria, tudo se transforma e desta forma, explico o processo do que somos e para onde vamos:



Somos apenas um aglomerado de coisas, que de alguma forma, sempre são os mesmos projetos de coisas para determinadas espécies e que com o passar do tempo, vamos nos solidificando e secando, até morrer. Mas morrer não é o termo certo.



Quando "morremos", nossos corpos vão se decompondo até nos tornarmos parte da terra, da água das plantas e até mesmo dos animais e assim, vamos gerando vida.



Tudo se torna qualquer coisa.



A vida acaba no momento em que nosso corpo sente a necessidade de se tornar outra coisa da natureza.



Tudo o que queremos, inconcientemente, é ser natureza.



O motivo de tanta destruiçâo do que vamos ser futuramente existe porque o ser humano comum é maioria e não pensa em nada.



Isso tudo acontece porque existe a agitação das moléculas, porque elas não conseguem ser uma coisa só pra sempre. Precisam se mover enquanto existir energia.



Então não existe vida. A única coisa que existe são moléculas com energia. Mas um dia isso vai acabar por aqui porque a fonte de calor do nosso planeta não vai durar pra sempre. E quando pararem, vamos ser todos um só, sem diferença alguma.



Só pó.






domingo, 26 de dezembro de 2010

Amor de verão

Essa atração irresistível me faz querer fazer loucuras.

Meu coração bate rápido quando seus grandes e lindos olhos castanhos me olham de perto.

Inevitavelmente eu sorrio.
Tenho vontade de gritar alto de felicidade, contudo, sou limitada aos meus versos.
Quero estar com você e te abraçar. Não quero que vá embora e me esqueça.

Demasiadamente evito me apegar demais entretanto é impossível, não consigo.

Por favor, não se esqueça de mim.

Carinhosamente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

La Pont



Faz calor.

Escuto barulho de pessoas conversando e de pneus rodando sobre o quente asfalto.

O calor é conpensado pelo vento fresco que vem da fonte do lago.

A voz das pessoas é animada pelo clima de festa desta magnífica cidade.

O chão treme com o passar dos carros. Treme tanto que na primeira vez que passei ali pensei que o tremor do chão era causado por um terremoto, contudo na verdade era apenas a inteligência da engenharia.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Bom Relacionamento


Uma cobra de sete cabeças, disfarçada de uma bela mulher, está me bombardeando com suas idéias, afinal, ela tem sete cabeças.

O ódio prevalece em mim.
Tenho vontade de matá-la.
Mas o amor caminha ao lado do ódio.

Já disse que prefiro que se cale, mas morreria sem suas idéias, afinal, ela tem sete cabeças.

Na verdade, não tem sete cabeças, mas sua unica cabeça desenvolve idéias suficientes para sete pensarem ao mesmo tempo.
Agora meu ódio passou. Ela deixou de ser uma cobra e meu ódio transformou-se em amor novamente.

Acho que eu que sou a cobra agora.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Lembrete aos humanos



Serei curta e grossa,

Pareis com esse enfado de pensar que o mundo está bom.
Sois todos energúmenos, boçais, insensatos. Pensais só no presente. Sois animais racionais impensantes.
Por favor, já tentei de várias formas, mas não vos farei mudar de idéia. Só vos darei um aviso e não adianta refugá-lo.

Se continuardes a irritar nossa digníssima criadora, tão bela e cheia de cores, mãe da fauna e da flora, ela há de voltar-se contra vós.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Transrealidade

Sinto algo estranho

É impossível de evitar

Estou dominada por isso

Vejo coisas que sempre quis ver

Vejo flores

Tão belas flores

Agora elas me carregam

Através de suas pétalas

Para longe...

Bem longe

Flores...

Agora não às vejo mais

Mas vejo luzes

Luzes tão coloridas!

E uma música...

As luzes dançam com a música,

E me convidam para dançar

Dançamos, dançamos

Por uma eternidade

E não me canso!

É o melhor sentimento que já senti

Estou em outra realidade,

Em outro mundo

As luzes me amam,

Sei que me amam

Dançam comigo

E eu as amo também

São tão belas

Tem um tão grande contraste

E a música,

Com instrumentos nunca vistos por mim antes

Afrodisíaco

E alguém me chama para ir embora

Mas não quero ir,

Quero ficar e dançar

Para sempre

Estou tão feliz

Amo tanto a música

E então,

Tão de repente

As luzes se foram

E a música também

E a festa que me parecia eterna,

Acabou.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Espelho de Mim

Ambas somos iguais. A quase perfeita reflexão interior de uma bela personalidade. Somos um só pensamento, uma só opnião, uma só crítica. Somos opostas de nossas oringens, mas isso não influencia em nosso ser

Gostamos de prazer

Um tão belo prazer de poder ouvir as perfeitas notas de Mozart e a perfeita voz de Vitas Bumac. Prazer de poder ler as tão bem formadas linhas de Gregório de Matos e os tão belos contos do marquês de Sade

Prazer, prazer e prazer

Gostamos do saber, quanto mais sabemos, mais quereremos saber. É uma alegria extravagante, insana, desatina.
Temos diferentes métodos de pensar, agir e senir. Somos diferentes dos padrões da sociedade (claro que me refiro a pensamentos)

Somos aproveitadoras da vida, talvez nos resumimos à isso

Estamos e estaremos sempre juntas,
Mesmo que a distância queira que digamos o contrário.